"Na varanda onde o ar anda depressa, vai embora na conversa
Na pressa de ficar na varanda onde a flor se arremessa
Onde o vento prega peça nos traz festa pelo ar
Na varanda a criança se debruça, mãe menina ainda fuça
Nos cabelos a ninar. Na varanda onde a lua se levanta
Nossa rede se balança, serenata pra acordar
Joga trança, busca o chão e não o céu
Qual barquinhos de papel
Sonha ir de encontro ao mar
E a noite vem, sendo o descanso do sol
E a ponte vem, sendo a distância de quem tá só
Um sol, com a cabeça na lua
A lua, que gira, que gira, que girassol."
[O Teatro Mágico]
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